As redes sociais em Ilhéus, foram invadidas por manifestações dando conta da “proibição” da 14° Parada Gay marcada para esse domingo (23). Cancelaram o que estava marcado, incluído no calendário, de repente, sem maiores explicações, o que já está se tornando “normal nessa administração.
O que nos causa estranheza é a total falta de compromisso com o mandato, com o povo. Quem disse que apoio político pode ser motivo de ação pública? Até quando os desmandos desse (des) governo vai continuar? Quem disse ao Prefeito e a Deputada que estamos em um regime ditatorial ou mesmo monárquico? Quem foi que colocou na cabeça dessa dupla e seus asseclas que podem tomar decisões absurdas e monocráticas por “acharem" que não teriam apoio a candidata a deputada estadual?
Só podemos ver nessa ação, além de desespero e insegurança, um preconceito explícito, uma enorme falta de respeito a quem os elegeu. Agora, com essa sucessão de fatos descabidos mais uma vez fica claro os motivos da enorme rejeição a Deputada intransigente e ditadora em Ilhéus.
Nossa cidade não é um feudo, nosso povo não é servo da Idade média para aceitar que mandem em nossa vida e escolhas. Ficou claro, mais uma vez que nada de bom pra nossa cidade essa dupla e seus servos podem fazer, não há competência, não há capacidade. Percebe-se, de forma geral, que as decisões são tomadas sem nenhum critério, são tomadas de forma preconceituosa, ou como “vingança" de alguns que lá estão, usando seus postos na prefeitura para atacar ou prejudicar a quem os incomode. Mais uma vez, não levam em consideração os comerciantes, ambulantes, e principalmente,nesse caso especifico, a comunidade LGBT em geral.
Tal atitude contribui para o aumento da intolerância e homofobia combatidos no mundo inteiro, mas ao que parece, não importa a nosso prefeito a implícita luta contra discriminação de todo tipo, que nossos jovens tanto precisam. Esse absurdo ato só contribui para o desenvolvimento da intolerância e divisões entre o certo e o errado. Deve-se entender a extrema importância dessas relações homofestiva, pois todo individuo nasce igual perante a lei.
O preconceito nem sempre fica evidente entre os jovens, e, se ações como essa em nossa cidade não sejam combatidas com veemência, vamos apoiar a ideia em que se condena o próximo por questão religiosa ou ideológica, mais comum do período das trevas. Deve-se combater que em pleno século 21 aconteça esse tipo de ação em relação a indivíduos LGBT, compreenda-se que a alteridade deve ser conservada para manter a igualdade em relação a valores.
Logo, esse desmando, esse preconceito não pode tonar-se uma ferramenta de ação intolerante com o próximo, fazendo com que nossos cidadãos venham a torna-se um povo desarticulado e desprovido de tolerância, preconceituoso e fora de qualquer princípio que um ser humano digno deve pautar sua vida cidadã.
Temos que dar um basta a essa forma de politicagem absurda e desumana no dia 07 de Outubro.
Esse é nosso protesto cidadão.
Lucio Gusmão – Historiador; Professor de História, Filosofia e Ciência Política, com especialização em História Social, Econômica e Política do Brasil
Lucio Gusmão – Historiador; Professor de História, Filosofia e Ciência Política, com especialização em História Social, Econômica e Política do Brasil
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