A edição 2018 da campanha Ilhéus Sem Violência é Bem Melhor foi lançada nesta quarta-feira, 19, pela Associação Profissional dos Professores de Ilhéus (APPI\APLB), numa parceria com a secretaria municipal de Educação (Seduc) e instituições da área de segurança pública. O projeto, realizado no âmbito da rede escolar pública e privada, foi iniciado há cinco anos com o objetivo de promover ações efetivas de educação que reduzam a violência e valorizem a vida.
Na oportunidade, a diretora da APPI, Enilda Mendonça, destacou a importância da campanha por mobilizar milhares de pessoas, promover debate na sociedade e reduzir o índice de violência nas escolas. A secretária de Educação, Eliane Oliveira, considerou fundamental a união de forças para enfrentar o problema. “Fizemos adesão ao projeto e convocamos todas as escolas da rede para participar da campanha e permitir o diálogo das forças de segurança com os alunos”, salienta.
A programação, este ano, inclui o concurso de redação, desenho, boas práticas e pintura entre os estudantes, passeio ciclístico no próximo dia 21 de outubro, seguido de seminários internos em todas as unidades escolares, de 23 a 26 de outubro, uma grande caminhada no dia 27, também no próximo mês, data em que haverá exposição pública dos trabalhos premiados no concurso.
Além da APPI e da Seduc, a campanha conta com o envolvimento das 68ª, 69ª e 70ª Companhias Independentes da Polícia Militar, da Guarda Civil Municipal, da Superintendência de Trânsito e Transportes, ARBS, Polícia Rodoviária Estadual, Companhia Independe de Policiamento Especializado (CIPE), ARBS, entre outras instituições. Este ano, o tema é “Por uma Ilhéus com menos conflitos: Fortalecendo a corrente do bem”. Segundo Enilda Mendonça, embora haja um tema central, as unidades escolares estão livres para abordar qualquer aspecto da violência que seja predominante no ambiente de trabalho.
De acordo com o sargento Ramos, da 68ª CIPM, desde que a Polícia começou a fazer um trabalho no interior das escolas, a partir da campanha, esse quadro todo mudou. “Então, a gente hoje está interagindo com os alunos, eles olham tanto pra policia, quanto para as outras entidades, como o bombeiro militar, Guarda Civil, todas as entidades unidas, sem desconfiança. Antes, eles nos olhavam com receio e se sentiam intimidados, e hoje nós percebemos que conseguimos desconstruir essa visão da polícia repressora, eles nos têm como amigos”, afirmou.
Secretaria de Comunicação Social – Secom
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