Creio que de nada adianta sair às ruas para protestar contra os escândalos de corrupção, evidenciados em denúncias e ações do Ministério Público, como os bloqueios de contas e indiciamentos, se exercermos o direito do voto de forma viciada nas eleições municipais.
Não entendo como o “Voto vendido” que a meu ver representa um futuro perdido, 4 anos de ausência de possibilidades de mudança possa continuar. Será que os eleitores que irão às urnas no próximo dia 7 de outubro, estão cientes sobre as consequências da troca de favores na hora da escolha de um candidato? Como cidadão gostaria de ouvir e perceber na abertura das urnas um estrondoso SIM como resposta. Vendido por uma cesta básica, alguns litros de combustível ou qualquer outra coisa, o eleitor outorga ao candidato comprovadamente corrupto o direito de decidir seu destino pelos próximos quatro anos, enquanto perdurar seu mandato.
O eleitor não pode esquecer que é o mandante desse mandato, portanto, que legitima as supostas condutas corruptas e desviadas da moral politica. Ninguém deixa sua casa e sua família entregues a quem não cuida de algo tão importante em nossas vidas. Então, presumo, também não vamos deixar nossa cidade, nosso estado, na mão de quem não cuida, ou não cuidou de nossa vontade eleitoral expressa nas últimas eleições.
Nessa ponderação, tenho que crer no voto limpo, sei que exige uma imensa responsabilidade, mas como eleitor e educador, penso que nosso povo não aguenta mais escândalos de corrupção, politiqueiros que não honram a política e nosso voto.
Lucio Gusmão – Historiador; Professor de História, Filosofia e Ciência Política, com especialização em História Social, Econômica e Política do Brasil
Lucio Gusmão – Historiador; Professor de História, Filosofia e Ciência Política, com especialização em História Social, Econômica e Política do Brasil
Mto bom texto,vc conhece Lúcio. Enquanto o brasileiro não mudar essa postura, nada vai mudar.
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