Na atualidade, me pego a refletir, a quase me perder em devaneios de uma ideia imaginária, talvez utópica de poder me referir a uma cidade, ou a um mundo, sendo possível ter a tal ética cidadã. O quanto no presente, porém, podemos fazer um paralelo com esse tempo eleitoral? O que consiste essa ideia de idealizar não apenas um lugar, mas uma vida, um futuro, ou qualquer outro tipo de coisa, numa visão fantasiosa e normalmente contrária ao mundo real.
O que chamo de mundo real, é esse mundo de corrupção e desmandos, essa agressão a princípios tão caros a tantos que lutaram por uma ideia, um ideal chamado de Democracia!
Busco nessa reflexão uma forca que não considero utópica. É um modo absurdamente otimista de ver as coisas do jeito que gostaríamos que elas fossem. Lutei e tantos lutaram por um conceito histórico de uma humanidade, a liberdade. Não abro mão disso, e sei, esperanço sem esperar que o voto seja esse instrumento, essa arma que fará minha cidade Ilhéus surgir como a Fênix mitológica e jamais utópica.
Reconheço que desde os gregos atenienses essas lutas são constantes, mas sem essas lutas não poderemos nos chamar CIDADÃOS e saborear essa tal liberdade democrática.
Lucio Gusmão – Historiador; Professor de História, Filosofia e Ciência Política, com especialização em História Social, Econômica e Política do Brasil
Seu olhar humano é incomum. Parabéns por ser quem você é! ������
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