Toda época de eleição é complicado para mim, pois considero meu voto algo importante, participar da política do Brasil, de minha cidade de meu estado, interagir com familiares, vizinhos, perceber a consciência desse dever cívico tão importante.
Reconheço que prefiro o lado mais lúdico desse momento, do prazer mesmo que tenho em ver o envolvimento de todos no processo eleitoral, pois é o meu destino em jogo, o destino de minha cidade, por exemplo, de meus amigos. Confesso que me divirto, mesmo sabendo que há os que não entendem a democracia, jovem democracia brasileira, e até se transformam em “inimigos”. Mas, toda eleição, e essa não está sendo diferente, percorro a cidade, no meu caso Ilhéus, com curiosidade profissional e cidadã, e fico “maravilhado” com recursos que surgem, com obras necessárias que acontecem, com verbas que são destinadas a quem de direito, ou seja, a nossa população, principalmente as mais carentes, ruas limpas e asfaltadas, pinturas de muros, escolas, de repente sendo visitadas, e “arrumadas”.
Desde que eu voto, e lá se vão anos, procuro tomar extremo cuidado com o uso e destinação do meu título de eleitor, escolho com critério os candidatos em quem votar, para não me arrepender, por ter sido imprudente ou negligente na minha escolha e voto. Só que, agora, estou pensando de que deveríamos ter uma eleição em cada três ou quatro meses, não acham?
Pensem comigo, se tudo acontece, os políticos são políticos, as promessas de obras acontecem, se asfaltamentos sao feitos, e verbas são destinadas a melhoria da nossa cidade e ,aparentemente, não são desviadas, nossa salvação seria termos eleições mais constantes, imagine só, seríamos felizes, festejaríamos, haveria poucos conflitos, pois quem iria perder eleitores ou amizades por questões que logo deveriam ser resolvidas, não seria uma solução?
É meus amigos, só mesmo no mundo da imaginação e do humor para tentar entender esses gestores públicos e suas artimanhas no poder. Mesmo sendo uma forma irônica, até que gostei da ideia pelo resultado para todos nós. Mas, tenho que finalizar perguntando, de forma retórica, por que não fazem Isso, que é um dever, durante o mandato inteiro?!?
Lucio Gusmão – Historiador; Professor de História, Filosofia e Ciência Política, com especialização em História Social, Econômica e Política do Brasil
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