A ex-deputada federal e ex-candidata à vice-presidência da República Manuela d'Ávila (PCdoB-RS) revelou preocupação com a segurança da filha Laura durante o período da última campanha eleitoral do ano passado. Em entrevista à Rádio Metrópole hoje (8), durante o Jornal da Bahia No Ar, ela afirmou que a menina chegou a ser agredida somente por ser sua filha.
"Faço política desde 16 anos e nunca imaginei que fosse viver a violência política. A Laura me pergunta porque algumas pessoas me odeiam. Pessoas que estão dentro do sistema de ódio. Ela vive isso. A Laura tem 45 dias que tomou um tapa [de alguém na rua]. Eu vou lançar outro livro no final do ano, mas decidi fazer esse porque falo isso na escrita, que a Laura me salvou nesse momento difícil da política brasileira. Eu era obrigada a vibrar na frequência dela e a frequência dela é maravilhosa", declarou a ex-parlamentar.
Manuela também contou detalhes do livro "Revolução Laura", que conta a trajetória dela e da filha no último pleito. A ex-candidata falou sobre o desafio da maternidade enquanto concorreu ao cargo. "A maternidade é complexa. A gente moldou a agenda à existência dela. Toda rotina é diferente quando ela está. Agora de tarde, tendo agenda intensa, tenho que levar lanche. É uma outra dinâmica estar com ela. É um ambiente de quem tem pessoas. Sou muito grata de me relacionar. Ela recebe isso desde que nasceu", conta.
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