Nesta terça-feira (23), o infectologista e epidemiologista Jorge Sánchez informou à agência de notícias Efe que uma vacina para prevenir o HIV, que serviria para que o próprio sistema imunológico produza anticorpos que atuem contra o vírus causador da aids, pode estar disponível em quatro anos.
O imunizante será testado em oito países, entre eles o Brasil.
Durante a 10ª Conferência Mundial Científica sobre HIV (IAS 2019), realizada na Cidade do México, o vice-presidente do Centro de Pesquisas Tecnológicas, Biomédicas e Ambientais de Lima, no Peru, afirmou que a vacina pode ser eficaz para várias cepas do vírus. A ideia é que, com a nova ferramenta, seja possível frear pelo menos em 65% a propagação do HIV.
Essa pesquisa, que começará em setembro, será realizada com 3.800 pessoas de Brasil, Argentina, Itália, México, Peru, Polônia, Espanha e Estados Unidos, em 55 clínicas ao redor do mundo. Os participantes serão homens que têm relações sexuais com homens e pessoas transgênero.
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