Um grupo de policiais militares da Bahia decretou greve por tempo indeterminado em assembleia nesta terça-feira (8). Os PMs pedem melhorias no Planserv e no plano de carreira, entre outras reivindicações. O movimento é liderado pela Associação dos Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra).
“A gente deu um prazo de cinco anos, período em que a gente está tentando conversar com o governador. Todas as entidades que são responsáveis por essa questão foram notificadas, receberam ofício com indicativo da possibilidade de paralisação, mas, infelizmente, não atendeu a esse pedido. Inclusive, foi dito que hoje era o dia D, o último dia em que ficaríamos esperando que o governo nos chamasse para negociar”, diz o coordenador regional da Aspra, Augusto Araújo Júnior.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) diz que se trata de um "pequeno grupo" dentro da corporação, e informa que a situação é monitorada. A Polícia Militar divulgou nota afirmando que os PMs que não comparecerem para trabalhar responderão "conforme Legislação Militar".
O comandante-geral da PM, coronel Anselmo Brandão, afirmou que não existe greve e que os policiais seguem nas ruas, acusando o movimento de político. “Quem fez essa declaração de greve foi o deputado Prisco. Ele e 300 policiais, a maioria aposentados, estão causando esse terrorismo na cidade, mas eu garanto que a nossa tropa continuará trabalhando e que estamos atentos a todo e qualquer episódio", garante.
A última greve da Polícia Militar da Bahia foi em 2014 e durou dois dias. Na ocasião, a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) autorizou o uso de tropas federais para a segurança no estado. Em 2012, a greve durou 12 dias e terminou pouco antes do início do Carnaval. Informações do Correio
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