Durante o último sábado (16), o município de Ilhéus vivenciou um prejuízo coletivo em função da proibição da entrada de táxis e vans no porto. Abrindo a temporada de cruzeiros, o MSC Fantasia aportou em Ilhéus com mais de quatro mil turistas. Com grande parte dos passageiros idosos, houve transtornos. Após décadas entrando no porto, os taxistas e motoristas de vans, desprestigiados com a decisão que consideram arbitrária, paralisaram as atividades.
Sem táxis e vans, centenas de passageiros que, mesmo diante do curto trajeto entre o porto e o centro histórico não possuem condições de saúde que permita enfrentar o sol e o forte calor, desistiram de conhecer Ilhéus. Apesar do movimento, a comercialização de produtos e serviços na cidade poderia ter sido maior. Para além do prejuízo imposto a taxistas e motoristas de vans, houve prejuízo á imagem da cidade, reclamações de centenas de turistas que retornaram ao navio e incalculáveis prejuízos a restaurantes, cabanas de praia, Mercado de Artesanato, artistas populares e prestadores de serviços.
Com uma decisão que para muitos entra para a história como ilógica, autoritária, insensível e desastrosa, foi construído um cenário fantasmagórico que gerou prejuízos coletivos injustificáveis. Diante dos fatos, o legislativo ilheense vai promover uma audiência pública e ouvir os envolvidos objetivando buscar soluções. A proximidade da visita de novos cruzeiros gera alerta na sociedade, e lideranças da sociedade civil prometem solicitar a deputados que enviem reclamações formais ao presidente Bolsonaro contra a decisão, algo que não precisaria ocorrer se os responsáveis pela proibição optassem por soluções ao invés de gerar situações caóticas para ilheenses e turistas. Conteúdo Blog Chico Andrade
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