Após a polêmica da ação que pediu a adequação do edital do Concurso da Polícia Militar, a Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) se reuniu com integrantes da comissão de candidatos do certame. O concurso está suspenso por determinação judicial. O encontro aconteceu nesta sexta-feira (13).
Na reunião, o grupo conversou com o defensor público geral, Rafson Ximenes, o qual ouviu a manifestação dos candidatos, que querem uma solução célere sobre a paralisação das etapas do concurso. De acordo com Rafson Ximenes, a reunião foi bastante produtiva.
“Democraticamente, eles falaram sobre seus pleitos e angústias. Ouvimos ainda a representação feminina, que é o mote principal da ação da Defensoria. Explicamos que a DP-BA está fazendo a atuação constitucional dela, e que em nenhum momento nos furtamos ao diálogo. Eles compreenderam e fizeram uma manifestação pacífica. Acredito que é parte do trabalho da Defensora saber que quando fazemos essas ações coletivas, elas atingem os interesses de diversos grupos. Faz parte do nosso trabalho receber a população. É uma medida saudável para aumentar a importância do diálogo com a sociedade”, afirmou o defensor público geral.
Segundo o advogado Balbuíno Prazeres, que esteve presente na reunião como representante dos candidatos, a comissão saiu satisfeita do encontro e agora vai aguardar os resultados dos diálogos entre Defensoria e Governo Estadual. “Agradeço ao defensor público geral e à Defensoria em geral, que nos atenderam muito bem e demonstraram sensibilidade para resolver o caso. O que está causando angústia aos candidatos é sobre a divulgação dos resultados. Deixamos claro que em nenhum momento estamos questionando a ação da Defensoria, os pontos que são lá levantados são totalmente legítimos. Eles nem deveriam estar no edital”, afirmou o advogado.
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