Empresa diz que senadores vão 'votar uma lei sem pensar em como ela prejudica a sua vida' e que projeto 'vai acabar com aplicativos de mobilidade urbana'
O Senado Federal vai votar nesta terça-feira, 31, um projeto de lei complementar que regulamenta os serviços de transporte particular (PLC 28/2017), como Uber e Cabify. Na semana passada, o plenário aprovou que a proposta seja votada em regime de urgência.
O texto, de autoria do deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), estabelece uma série de exigências para esse tipo de serviço.
A Uber avalia que, se o texto for aprovado no formato que veio da Câmara dos Deputados, o serviço vai ser extinto. Em reação ao projeto, a empresa divulgou uma campanha nas redes sociais, na qual chama a proposta de “lei do retrocesso”.
“O Senado Federal vai votar uma lei sem pensar em como ela prejudica a sua vida. Na prática, essa medida vai acabar com aplicativos de mobilidade urbana”, diz a campanha da Uber, publicada no Facebook e reproduzida por outros usuários no Instagram.
“Só uma voz está sendo ouvida e não é a sua. Quem perde são os 17 milhões de pessoas como você, que voltarão ao passado. E também os 500 motoristas parceiros que dependem dessa renda para viver”.
Na peça publicitária, os atores aparecem com as bocas tapadas por um adesivo com o número da PLC. “Eu tenho o direito de escolher como ando pela cidade”, diz um dos atores da campanha.
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