Há apenas dez meses na Presidência, Jair Bolsonaro vive o risco de um esgarçamento na relação com seu primeiro e mais fiel eleitorado por causa da reforma da Previdência dos militares.
A queda de braço entre o governo e praças das Forças Armadas e policiais sobre as novas regras de aposentadoria abriu uma divisão no bolsonarismo a menos de um ano eleições municipais de 2020 – a ponto de aproximar a oposição de uma das principais bases eleitorais do presidente.
"A Câmara debate um projeto de lei específico sobre a Previdência de militares da Aeronáutica, Exército e Marinha. Por lobby de oficiais, o texto passou a incluir os policiais e bombeiros militares – estes últimos na folha dos governos estaduais. Para as Forças Armadas, a proposta inclui uma revisão nas carreiras, com alteração dos vencimentos, pensão e benefícios. O impacto sobre o soldo é o motivo da celeuma."
"Policiais e militares somam quase 1 milhão de pessoas
A bancada do partido foi eleita com apoio das entidades policiais, que representam uma rede expressiva. O setor é formado por 963 mil integrantes, considerando só o número de profissionais na ativa, conforme dados do governo. São PMs, civis, federais e rodoviários federais, além dos militares das três forças. Só os policiais militares somam 403 mil. Outras 360 mil integram as Forças Armadas, sendo 316 mil praças."
Em protesto ontem (29) na Câmara dos Deputados, esposas dos militares entoaram o grito de guerra que ilustra como está a relação da tropa com o Governo Bolsonaro hoje "Acabou o amor, Bolsonaro traidor".
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