Secretário-geral do Partido Progressista (PP) na Bahia, o ex-prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, disse hoje (13) que reconquistar a Prefeitura do município está entre os principais objetivos do partido em 2020. Mas não será com a candidatura dele, possibilidade totalmente descartada pelo político. "Ilhéus tem essa importância para o partido", assegurou, durante entrevista concedida à rádio comunitária Ilhéus FM. "Todos os números (das pesquisas feitas até agora) indicam que Cacá (Colchões, pré-candidato da sigla) está bem", disse.
Jabes também citou uma uma informação retirada de uma pesquisa que teria sido encomenda pelo deputado estadual Pedro Tavares, do DEM, que aponta que, em Ilhéus, há apenas dois nomes com maior capacidade de transmissão de votos na eleição do ano que vem: o dele e o do governador Rui Costa. E numa indireta ao atual prefeito Mário Alexandre, Jabes lembrou que em política há duas coisas que não podem ser confundidas e que podem custar caro a quem as confunde: popularidade e credibilidade.
O secretário-geral do PP destacou a força do partido no estado, com 91 prefeitos, mais nove prestes a ingressar na sigla, 10 deputados estaduais, quatro deputados federais, um vice-governador, duas secretarias de estado e quatro empresas descentralizadas do governo estadual.
Anunciou que, com recursos do PP nacional, o partido fará pesquisas qualitativas em cinco municípios da Bahia e, dentre eles, Ilhéus será beneficiada. A Pesquisa qualitativa é um método de investigação científica que se foca no caráter subjetivo do objeto analisado, estudando as suas particularidades. Vai além do que oferecer a informação sobre em que pretende votar. Mas, sobretudo, revela a opinião das pessoas sobre a cidade e os seus anseios.
Na entrevista ao radialista Vila Nova Jabes fez uma confidência para justificar a sua determinação de não ser candidato "a mais nada". "Quando o governador Rui Costa se reelegeu, tive um encontro com ele e o João (Leão, vice-governador e nome mais influente do PP no estado) e ele me perguntou se eu queria ser secretário de estado. Eu não quis. É hora de dar chance aos novos", sentenciou. Conteúdo Jornal Bahia Online
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